O Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o
pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por
vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado,
tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue;
fazei isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Porque
todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do
Senhor até que ele venha.
(1 Coríntios 11.23-6).- O que é a Ceia do Senhor?
- Como e quando deve ser celebrada?
- Quem pode participar dela?
Quero
esclarecer um pouco desta ordenança de Jesus praticada em nossas igrejas…
UMA INSTITUIÇÃO DE JESUS CRISTO.
… o
Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o
partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória
de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice,
dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes
que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este
pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha.
(1
Coríntios 11.23-6).
Observando a expressão “fazei isto”, percebemos que se trata de uma ordem de Jesus. É um
imperativo, e fica ainda mais evidente ser uma ordenança para a Igreja, quando
Jesus repete a expressão “todas as vezes
que”… mostrando que este ato deveria ser parte da nossa prática cristã.
A SANTA CEIA É...
UM MEMORIAL.
Lugar algum das Escrituras mencionam o pão e o
vinho se tornando literalmente o corpo e o sangue do Senhor na hora em que o
partilhamos. Pelo contrário, Jesus deixa claro o caráter simbólico do ato ao
dizer: “fazei isto em memória de mim”.
A ceia do Senhor é um momento de recordação, de
memória do que ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos
pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até que Ele volte! Os elementos são, portanto,
figurativos, e não literais. Porque a Bíblia também usa linguagem figurativa e
alegórica.
UM RITUAL DE ALIANÇA.
Os orientais davam muito valor à alianças, e as
respeitavam. Quando Jesus institui exatamente o pão e o vinho como os elementos
da ceia, ele sabia exatamente o quê estava fazendo. Para os judeus, o pão e
vinho faziam parte de um ritual de aliança de sangue, o mais alto nível de
aliança a que alguém poderia se submeter.
Ao contrair uma aliança deste nível, as duas partes
estavam declarando que misturavam suas vidas e tudo o que era de um passava a
ser de outro e vice-versa; por isso Jesus declarou na ceia que o cálice era a
aliança NO SEU SANGUE, estabelecendo
com isso, na ceia, um ritual de aliança.
No Velho Testamento vemos Abraão indo ao encontro
de Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e levando pão e vinho. O que era
isto? Um ritual de aliança. Quando ceamos, estamos reconhecendo que realmente
estamos aliançados com Cristo, e que nossas vidas estão misturadas, fundidas
uma na outra (1 Co.6.17).
Jesus deixou bem claro aos que o seguiam que não
bastava apenas simpatizar-se com ele ou segui-lo pelos milagres que operava,
mas que era necessário aliança, e aliança no mais elevado e sagrado nível que
os judeus conheciam: a aliança de sangue.
Muitos não compreendem isto por não conhecer os
costumes da época, mas era a este tipo de aliança que Jesus se referia ao
proferir estas palavras:
“Em
verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não
beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne
e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Pois a minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Quem
comer a minha carne e beber o meu sangue, permanece em mim e eu nele (João
6.53-56).
QUANDO nós não participamos da Ceia do Senhor,
estamos declarando que não temos parte no corpo de cristo e não fazemos parte
do seu corpo. É algo muito sério no mundo espiritual. Santa Ceia é saúde
espiritual.
É óbvio que Jesus não falava sobre comer a carne
literalmente, mas sim sobre a aliança, sobre mistura de vida; isto fica claro
quando o Mestre conclui dizendo que tal pessoa permaneceria nele e Ele nesta
pessoa. Este texto também não fala diretamente da ceia, mas sim da nossa
aliança com Cristo; embora deixe claro qual é a figura da Ceia: um ritual de
aliança onde testemunhamos comunhão entre nós e o Senhor Jesus Cristo.
UM TEMPO DE COMUNHÃO.
No tempo apostólico as ceias eram também chamadas
de “ágapes” (ou “festas de amor” – Jd.12), o que reflete parte de seu
propósito. As ênfases na expressão “corpo” que encontramos no ensino bíblico da
Ceia, reflete esta visão de unidade e comunhão. A mesa é um lugar de comunhão
em praticamente quase todas as culturas e épocas, e a mesa do Senhor não deixa
de ter também esta característica. (MOMENTO festivo, celebração,união, alegria)
UM ATO DE CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS.
Na epístola de Paulo aos coríntios, fica claro que
a Ceia do Senhor tem consequências espirituais; ela será sempre um momento de
benção ou de maldição para os que dela participam.
BENÇÃO.
“Porventura
o cálice da benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão
que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?” (1 Coríntios 10.16)
Observe o termo “cálice da benção”. Isto não é figurado, alegórico, é no sentido real.
A Ceia do Senhor traz bênçãos espirituais sobre aqueles que dela participam.
Um outro termo empregado neste versículo, que nos
revela algo importante, é “comunhão”;
quando ceamos, estamos pela fé acionando um poderoso princípio, temos comunhão
com o sangue e com o corpo de Cristo!
Significado
de comunhão dentro da língua português:
s.f. Ação ou
efeito de comungar. Ato de realizar ou desenvolver alguma coisa em conjunto.
Harmonia no modo de sentir, pensar, agir; identificação: comunhão de pensamentos.
Em que há união ou ligação; compartilhamento.
Jurídico.
Compartilhamento ou posse entre duas ou mais pessoas de uma só coisa; comunhão
de propriedades.
Jurídico.
Acordo de sociedade que, estabelecido através do casamento, firma um contrato
entre os cônjuges: acordo de comunhão de bens.
Bíblia. Em 1 João 1, João descreve a
comunhão dele com Deus como sendo dependente do andar dele na luz da verdade de
Deus. Ele tinha aprendido sobre Cristo, de primeira mão, e depois escreveu essa
verdade para nosso benefício, para que possamos ter o mesmo tipo de comunhão
que ele desfrutava, ou seja, comunhão com Deus. Não há comunhão com Deus para
aqueles que andam nas trevas, no erro e no pecado.
(Etm. do latim:
communio.onis)
O que isto significa? Quando derramou seu sangue,
Jesus o fez para a remissão de nossos pecados, logo, ao comungarmos o sangue,
estamos provando que tipo de bênçãos? A
purificação, e também a proteção, pois o diabo não pode transpor o poder do
sangue para nos tocar (Ex 12.23, Ap 12.12).
E o que significa ter comunhão com o corpo? O corpo
de Jesus foi moído porque ele tomou sobre si nossas enfermidades, e as nossas
dores carregou sobre si, e pelas suas feridas fomos sarados (Is 53.4,5).
A obra
redentora de Cristo nos proporciona cura física, e na Ceia do Senhor é um
momento onde podemos provar a benção da saúde a da cura. Muitos estavam
fracos e doentes na igreja de Corinto por não discernirem o corpo do Senhor na
Ceia.
Ao falar sobre comungarem com o corpo do Senhor,
Paulo se referia não apenas ao corpo do Cristo crucificado por meio do qual
somos sarados, mas também ao corpo ressurreto, no qual habita toda a plenitude
da divindade e é fonte de vida aos que com ele comungam. Quem participa da Ceia
tem vida.
A Ceia do Senhor deve ser um momento especial de
comunhão, reflexão, devoção, fé e adoração. Tudo deve ser feito de coração e
com reverência, pois é um ato de consequências espirituais.
MALDIÇÃO.
A Bíblia não usa especificamente esta palavra, mas
mostra que a maldição pode vir como um juízo de Deus para quem desonra a Ceia
do Senhor. Depois de ter dito que ao participar da mesa do Senhor a pessoa está
anunciando a morte de Jesus até que ele venha, Paulo, inspirado pelo Espírito
Santo, traz a seguinte advertência:
Por isso,
aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do
corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma
do pão e beba do cálice, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e
bebe juízo para si. Eis a razão porque há entre vós muitos fracos e doentes, e
não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos
julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não
sermos condenados com o mundo.
(1
Coríntios 11.27-32).
Para muitas pessoas, a Ceia é algo que as amedrontam;
preferem não participar dela quando não se sentem dignas, para não serem
julgadas. Mas veja que a Bíblia não nos manda deixar de tomar, e sim fazer um autoexame
antes, pois se houver necessidade de acerto devemos fazê-lo o mais depressa
possível (1 Jo 1.9).
Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados,
e nos purificar de toda a injustiça.
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
1 João 1:9-10
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
1 João 1:9-10
Deixar de participar da mesa do Senhor é desonrá-la
também! Devemos ansiar pelo momento em que dela partilharemos, e não evitá-la.
Mas há aqueles que querem fingir que estão bem, e participam sem escrúpulo
algum do que é sagrado; para estes, não tardará o juízo de Deus.
Participar da mesa do Senhor tem consequências
espirituais; ou o cristão é abençoado ou é amaldiçoado. Não há meio termo; a
refeição não é apenas um simbolismo; não se participa da Ceia do Senhor como se
participa de uma cerimônia qualquer, pois é um momento santificado por Deus e
de implicações no reino espiritual.
QUEM PARTICIPA.
A Ceia, como ritual de aliança que é, destina-se,
portanto, aos que já se encontram em aliança com Cristo; ou seja, aos que já
nasceram de novo e estão em plena comunhão com Deus. Há igrejas que só servem a
Ceia para quem pertence ao seu rol de membros; considero isto um grande erro,
pois a Ceia do Senhor é para quem o serve de todo coração, independentemente de
tal pessoa congregar em nossa igreja local ou não; se a pessoa faz parte do
Corpo de Cristo na terra, então deve participar da mesa.
É preciso
ser:
1. SER DISCÍPULO DE JESUS: Aceitar a Jesus como seu
Senhor e Salvador (Lucas 22.14);
2. SER BATIZADO: ter compromisso com Deus e
com a Igreja (Marcos 16.16);
3. ESTAR EM COMUNHÃO: com Deus, com o próximo e
consigo mesmo (Mateus 22.37-39);
4. CONFESSAR OS PECADOS: significa reconhecer nossa
necessidade do perdão de Cristo e confirmar nosso compromisso com Ele (I
João 1.9 e I Coríntios 11.28).
5.
NÃO VIVER EM SITUAÇÃO DE FORNICAÇÃO. . (Apocalipse 21:8 e outras passagens bíblicas)
Por isso entendemos que o novo
convertido deva ser encaminhado para o batismo tão logo seja possível e aqueles
que estão vivendo maritalmente regularizadas sua situação.
Os critérios básicos são: estar aliançado com
Cristo, e com vida espiritual e pessoal segundo a Bíblia em ordem. Contudo, não
proibirei ninguém de participar, apenas ensinarei o que a Bíblia diz, para que
cada pessoa julgue-se a si mesma. Nem Judas Iscariotes, em pecado e endemoniado
foi proibido por Jesus de participar da Ceia (Lc 22.3,21).
A instrução bíblica é que a pessoa se examine a si
mesma, e não que seja examinada pelos outros. Portanto não examino ninguém, nem
a proibirei, só instruirei. Se a pessoa insistir em participar de forma indigna
colherá o juízo divino. A decisão e a responsabilidade são pessoais e
intransferíveis. Bênção ou maldição.
ONDE ACONTECE
Não há um lugar determinado para se realizar a
Ceia, onde quer que estejam reunidos os cristãos ela poderá ser feita.
No livro de Atos, lemos que o pão era partido de
casa em casa (Atos 2.46), o que nos deixa totalmente à vontade em relação a
celebrá-la em nossos templos; mas Paulo ao usar as seguintes palavras: “…quando
vos reunis na igreja…” e “Se alguém tem fome coma em casa…” (1 Coríntios 11.18
e 34); revela que na cidade de Corinto a Ceia era praticada também num local
maior de reunião para toda a igreja.
Portanto, como nos reunimos no templo e também
eventualmente em casas, à semelhança dos dias do Novo Testamento, também podemos
praticar a Ceia do Senhor nos dois locais de reunião, sendo que a maior
incidência se dá no templo quando reunimos todo o corpo local. (em casa, se
houver motivo extremo para tal)
QUANDO ACONTECE.
Entendemos que não há uma periodicidade definida
pela Bíblia quanto à celebração da Ceia; Jesus apenas disse:
“… fazei
isto, TODAS AS VEZES QUE o beberdes, em memória de mim” (1 Co 11.25b).
Esta expressão “todas as vezes que” nos dá
liberdade de fazermos quando quisermos, mas sempre em memória do Senhor Jesus
Cristo.
Em nossa igreja, celebraremos a Ceia do Senhor
mensalmente no templo, duas vezes ao mês. 1º domingo e 3ª terça-feira
COMO É CELEBRADA
No templo ela é celebrada pelos presbíteros e
pastores, que normalmente se serve dos diáconos para que ajudem na distribuição.
O normal é já servimos o pão cortado em pequenos
pedaços e o suco de uva em pequenos cálices individuais.
Na igreja primitiva, quando celebrada nas casas, a
Ceia do Senhor era também chamada de ágape ou festa de amor. Os irmãos se
reuniam para ter comunhão ao redor da mesa, onde tomavam suas refeições juntos;
e juntamente com as refeições celebravam a Santa Ceia.
BENEFÍCIOS DA SANTA CEIA DO
SENHOR
1- É uma ordenança divina – Obediência.
2- É feita em memória do Senhor –
Lembrança.
3- É uma forma de anunciar a Vida de Jesus
– Evangelho.
4- Participamos do sofrimento e humilhação
de Cristo.
5- Sentimos, também, Sua liberdade,
glória, alegria e Paz.
6- Vivemos e anunciamos a volta do Senhor,
até que venha.
7-
Celebramos com júbilo, louvando, exaltando e adorando ao
Senhor.
DOUTRINAS ACERCA DA SANTA CEIA.
Senhor.
DOUTRINAS ACERCA DA SANTA CEIA.
Consubstanciação é o termo que indica a crença na união local das substâncias do
corpo e do sangue de Cristo com a substância do pão e do vinho. Assim sendo, o verdadeiro
corpo e sangue de Cristo se encontram presentes real e localmente EM, COM e SOB
a substância do pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito
opõe-se a definição de transubstanciação
na qual se crê que a substância do pão e do vinho sejam transformadas na
substância do corpo e sangue de Jesus.
Na consubstanciação, as substâncias do Corpo e do sangue de Cristo, se unem a
substância do pão e do vinho. Na transubstanciação,
não estão mais presentes a substância do pão e vinho, pois estas são
transformadas na substâncias do corpo e sangue de Jesus, permanecendo
entretanto os acidentes do pão e do vinho.
A consubstanciação também é chamada de empanação e pode ser definida da através da
seguinte concomitância teológica: "Assim como Jesus Cristo é Deus que se
fez carne através da união hipostática da natureza divina e humana, na
Consubstanciação Deus se faz Pão através da união (hipóstase) da substância de
Cristo com a substância do Pão e do Vinho".
Transubstanciação é a conjunção de duas
palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a mudança da
substância do pão e do vinho na substância do Corpo e sangue
de Jesus Cristo no ato
da consagração. Isto
significa que esta doutrina defende e acredita na
presença real de Cristo na Eucaristia. É
adotada pela Igreja Católica. A Igreja Ortodoxa,
Igreja Anglicana , Igreja Luterana e
Igrejas Calvinistas, creem na presença real mas não na transubstanciação.
A
crença da transubstanciação se opõe à da consubstanciação, que
prega que o pão e o vinho se mantêm inalterados, ou seja, continuam sendo pão e
vinho.
Simbolismo:- A indicação mais valiosa acerca do significado das
palavras instituidoras proferida pelo Senhor Jesus, se encontra no papel que o
alimento e a bebida desempenharam no ritual da Páscoa judaica. Jesus disse aos
Seus discípulos mediante as Suas palavras, e, o simbolismo profético que usou,
que o significado original do rito pascal fora então transcendido, em vista do
fato que Ele era (é) o Cordeiro que cumpre as predições e prefigurações do
Antigo Testamento.
(1 Cor 5.7). Semelhantemente,
quando Jesus tomou «pão e o cálice» e deu-os aos Seus discípulos dizendo: «Fazei isto em memória de mim...»
Não estava simplesmente a exortá-los para que mantivessem boa comunhão
entre si, mas, estava-lhes transmitindo um rito mediante o qual podiam mostrar
em símbolo a Sua presença eterna com a Sua Igreja. O pão sob a Sua Palavra
Soberana tornou-se o símbolo de Seu Corpo oferecido em Sacrifício redentivo
(Heb 10.5-10), e, o Seu Sangue derramado na morte, relembrava os ritos
expiatórios do A.T., o que foi no «cálice da benção» sobre a mesa. Este cálice
dali por diante fora revestido de uma nova significação, como o memorial de um
Novo Êxodo, realizado em Jerusalém. No «pão» e no «cálice», o adorador recebe,
«mediante a fé» o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus Cristo. A Santa Ceia é,
contudo, um ato «sagrado e espiritual». Ela nos revela o drama do Calvário, da
nossa salvação, assim também, transmite-nos a Vitória de Jesus Cristo sobre o
pecado, a morte e o diabo. Então, portanto, o «pão» e
o «cálice de vinho» simbolizam respectivamente o Corpo e
o Sangue de Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.
Transubstanciação Espiritual:- Contudo, a Ceia do Senhor Jesus é mais do que
meramente um símbolo: porquanto fala da realidade da transubstanciação
espiritual. Em outras palavras, a substância da natureza humana é
paulatinamente transformada na natureza de Cristo; e todos os aspectos da
redenção, que envolvem as operações do Espírito Santo, estão inclusos nisso.
Assim, pois, a «natureza» de Cristo é Transubstanciada nos remidos, por meio do
Espírito Santo. Disso é que consiste a plena comunhão com Ele, essa é a verdade
salientada nesse rito. Pode-se esperar, contudo, que o próprio rito da Ceia do
Senhor Jesus envolve mais do que meramente a simbologia, porque o grande
propósito Divino da Transubstanciação dos remidos, segundo a natureza de
Cristo, é fomentado e ajudado pelo senso de devoção e piedade que acompanha a
celebração da mesma. E o espírito de respeito e solenidade que acompanha esse
memorial pode acompanhar a vida diária do remido. Dessa maneira é que a Ceia do
Senhor do Jesus é mais do que um símbolo, pois faz parte de uma grande
realidade mística (ver João 6.33, 35, 50-56). A Santa Ceia relembra a nossa
união e participação na Vida de Cristo, mas não precisamos pensar em alguma
participação literal dos elementos místicos do seu Corpo e de seu Sangue (João
6.53).
Um casal, homem e mulher, que vivem juntos maritalmente, mas não
são casados, podem participar da Santa Ceia do Senhor?
Resposta: Uma consideração que deve ser feita antes da interpretação da
Bíblia diante da questão é não trazermos as "concessões da lei dos
homens" para adaptar à Palavra de Deus.
Isso reflete em que as permissões da lei dos
homens, a legislação, não devem corromper ou forçar a verdade da Palavra no
sentido de gerar, também, "concessões" dentro do Corpo de Cristo.
Viver maritalmente, homem e mulher, está hoje,
diante da legislação, reconhecido.
No passado, isso era considerado viver como "amantes". MAS, hoje, a expressão é "viver maritalmente".
No passado, isso era considerado viver como "amantes". MAS, hoje, a expressão é "viver maritalmente".
Da mesma forma, o homossexualismo era
condenado, MAS a lei teve que aceitar as condições de igualdade.
O segredo disso está "no
espírito do mundo".
Uma das inúmeras passagens bíblicas para esse contexto é a carta do apóstolo Paulo aos Efésios, capítulo 2, versículo 1 em diante, que diz:
" E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados.
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós também antes andávamos, nos desejos da nossa carne.
O "espírito deste mundo", segundo a eficácia de satanás vai progressivamente impondo seus interesses de corrupção e destruição no curso deste mundo.
Uma das inúmeras passagens bíblicas para esse contexto é a carta do apóstolo Paulo aos Efésios, capítulo 2, versículo 1 em diante, que diz:
" E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados.
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós também antes andávamos, nos desejos da nossa carne.
O "espírito deste mundo", segundo a eficácia de satanás vai progressivamente impondo seus interesses de corrupção e destruição no curso deste mundo.
Assim, o viver maritalmente, diante da Palavra
de Deus é viver em "fornicação", ou seja, é a relação sexual
de pessoa não casada,
com pessoa casada ou não.
O adultério é o pecado de pessoas casadas com outras que não são seus próprios cônjuges.
O adultério é o pecado de pessoas casadas com outras que não são seus próprios cônjuges.
Diante da Palavra de Deus NÃO SÃO CASADOS,
MESMO QUE A LEGISLAÇÃO DOS HOMENS RECONHEÇA.
Estando em fornicação, a Palavra de Deus diz
que os fornicários não herdarão o Reino dos Céus. (Apocalipse 21:8 e outras
passagens bíblicas)
Se os fornicários não podem herdar o Reino dos Céus, consequentemente, não podem participar da Santa Ceia porque não têm parte com o Reino de Deus, POIS, a Santa Ceia é o Corpo de Cristo, dos salvos.
Se os fornicários não podem herdar o Reino dos Céus, consequentemente, não podem participar da Santa Ceia porque não têm parte com o Reino de Deus, POIS, a Santa Ceia é o Corpo de Cristo, dos salvos.
Todos aqueles que estejam nesta condição
"vivendo maritalmente", se realmente temem a Deus e amam
verdadeiramente um ao outro, não haverá nenhum impedimento em casar, conforme a Palavra de Deus diz.
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