E disse-me, um
moço cheio de convicção: Pastor, eu sou a favor do aborto! Porque eu acho que
as mulheres têm o direito de decidirem ter ou não ter os seus filhos. E o senhor,
é contra ou a favor do aborto? Pelo que então lhe respondi: As mulheres têm,
sim, o direito de decidirem engravidar ou não engravidar. Logo, concordo com
você quanto ao fato delas decidirem ter ou não ter filhos, serem ou não serem mães,
mas isto, antes delas gerarem uma criança em seus ventres. Porém discordo de
você totalmente quanto ao fato das mulheres decidirem ter ou não ter filhos após
gerá-los e, assim, as mulheres decidirem também serem ou não serem assassinas.
Então, eu lhe respondo que eu não sou a favor do aborto. Sou radicalmente
contra a se matar uma criança em formação ou já formada dentro do ventre
materno. Pois não há a menor diferença entre se matar um feto com 20 dias de
formação e um jovem com 20 anos de idade, bonito e cheio de saúde assim como
você. E vou te dizer um pouco mais: Eu lhe garanto que sua mãe também é
totalmente contra o aborto. Ele me olhou intrigado e me perguntou: Como pode o
Senhor fazer esta afirmação se o senhor nunca conversou sobre este assunto com
minha mãe? Eu então lhe respondi: É muito simples! A prova de sua mãe ser
contra o aborto é a sua existência e a existência dos seus irmãos. Se a sua mãe
fosse a favor do aborto, com certeza você não estaria aqui hoje me fazendo esta
pergunta, mesmo tendo nascido com um braço menor do que o outro. Então, entre
ter um filho com um braço mais curto do que o outro e matá-lo no ventre, ela
decidiu deixar você viver.
Edivaldo Santos