sábado, 9 de maio de 2015

Dia das Mães


História do Dia das Mães


Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Rheia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à deusa.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muito parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
 Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
É comum, no mundo contemporâneo, a comemoração do Dia das Mães em todo segundo domingo de maio. Essa data já se tornou sinônimo de afeto, carinho, consideração pelas genitoras e também símbolo de consumismo. A despeito do viés mercadológico, o Dia das Mães é uma data de singular importância para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares. Mas como o segundo domingo de maio passou a ser considerado, mundialmente, como o Dia das Mães?
Desde a Idade Antiga há relatos de rituais e festivais em torno de figuras mitológicas maternas e de fenômenos como a fertilidade. Na Idade Média, havia também muitas referências a respeito da figura da Mãe, sobretudo o simbolismo judaico-cristão com as figuras de Eva e Maria. Mas foi apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia oficial para serem homenageadas. A escolha da data (todo segundo domingo de maio) remete à história da americana Anna Jarvis.
Anna Jarvis perdeu sua mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Com a morte da mãe, Anne, diante do sofrimento e da dor que sentiu, decidiu organizar com a ajuda de outras moças um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar às crianças a importância da figura materna.
Anne e suas amigas eram ligadas à Igreja Metodista da cidade mencionada acima. Em 10 de maio de 1908, o grupo de Anne conseguiu celebrar um culto em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton. A repercussão do tema do culto logo chamou atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock. Glassock definiu a data de 26 de abril de 1910 como o dia oficial de comemoração em homenagem às mães.
Logo a repercussão da celebração oficial em âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos e foi adotada também por outros governadores. Por fim, no ano de 1914, o então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio. O importante a ser mencionado é que a decisão de Wilson foi tomada a partir de sugestão da própria Anna Jarvis, que ficou internacionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães.
No caso do Brasil, o Dia das Mães foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

CULTO DE ORAÇÃO E LOUVOR



A partir de 14/05 as 19:30h daremos início ao Culto de Oração e Louvor na Assembléia de Deus Ministério Herdeiros de Canaã.
Toda quinta-feira estaremos nos reunindo para orar por você e sua família.

Dirigentes: Miss. Edna Souza, Ir. Ednalda Santos, Ir. Flávia Abreu e Ir. Fabiana Rizzuto.
Coordenação: Pr. Edivaldo Santos

Venha adorar e louvar ao Senhor conosco. Receba suas bençãos e vitórias. Nosso Culto será voltado principalemnte a oração. Se você está enfermo, desempregado, passando por dificuldades pessoais ou familiares venha a nosso culto e juntos faremos uma corrente de oração clamando a Deus que todos os males e dificuldades sejam posto por terra.

Rua Guatambu, 300 - Marechal Hermes/RJ

Misericórdia, Senhor!



Não te julgue superior ao teu irmão! Seja paciente amoroso para com os mais fracos na fé. Estenda as mãos para quem te pede ajuda. A prenda a ter misericórdia dos pecados dos teus semelhantes e, assim, Deus exercerá misericórdia sobre os teus pecados, quando tu também pecares. 

Aquele que não tiver pecado, lance a primeira pedra. (João 8.7)

TENTAÇÃO E PROVAÇÃO


                             

TENTAÇÃO:

1.    É o impulso inicial que a pessoa sente para cometer pecados:
 Rm 7.18-19

2.    Origem: satânica e carnal: Mt 4.1, Jo 13.2, Tg 1.14. “Tríplice batalha”: o diabo, o mundo e a carne. Leia Jo 8.44, 10.10, 1 Jo 2.15-17, Gl 5.17-21.

3.    Visa sempre o mal, ou seja, tirar-nos da dependência de Deus: Mt 4.3-6, 8-9

4.    Não é pecado em si (Jesus foi tentado): Hb 4.15


PROVAÇÃO:

1.    É o exercício de disciplina e correção, para aperfeiçoamento da fé: 1 Pe 4.12

2.    Origem divina: Gn 22.1, Hb 12.6-10

3.    Visa fortalecer a fé: Tg. 1.2-4

4.    A provação vem, quase sempre, através do sofrimento: 1 Pe 2.20

Pode ocorrer provação e tentação simultaneamente? Sim. Veja Jó. Deus permitiu a provação, mas Satanás o quis derrubar de sua fidelidade ao Senhor: Jó 2.6-10.



A SEQUÊNCIA DA TENTAÇÃO NÃO RESISTIDA  ( Tg1.13-15):

1.       PENSAMENTO.

2.       IMAGINAÇÃO.

3.       DESEJO.

4.       DECISÃO.

5.       AÇÃO (pecado).

6.       MORTE (separação de Deus).




A  SEQUÊNCIA DA VITÓRIA NA PROVAÇÃO (Tg 1.2-4):

1.       AFLIÇÕES.

2.       FÉ EM JESUS.

3.       PERSEVERANÇA.

4.       VITÓRIA.

5.       VIDA.

6.       AFLIÇÕES.


COMO OBTER VITÓRIA SOBRE A TENTAÇÃO?

 1.  Afastando-nos das fontes da mesma: 1 Co 6.18, 2 Tm 2.22

2.   Resistir á sua sedução: Tg 4.7

3.   Vigiar e orar: Mt 26.41

4.    Levar todo pensamento á obediência de Cristo: 2 Co 10.5

5.    Andar no Espírito: Gl 5.16; apropriar-se, pela fé, dos recursos de Deus: 1 Co 10.13

6.    Manter comunhão constante com os irmãos: Cl 3.16

7.    Estar com a mente cheia da Palavra de Deus: Fp 4.8-9

8.    Buscar a santidade do Senhor: 1 Ts 5.23-24; servindo-O e adorando-O: Sl 56.10-13



QUE FAZER, QUANDO CEDEMOS Á TENTAÇÃO?

1.Confessar e abandonar o pecado: Pv 28.13

2.    Se houver outras pessoas envolvidas, precisamos acertar com elas:
 Mt 5.23-24

3.    Confiar que o sangue de Jesus é suficiente para garantir o perdão e a purificação: 1 Jo 1.9

Não precisamos ficar carregando um fardo pesado dos pecados cometidos. Uma vez confessado o pecado, devemos nos apropriar do perdão oferecido por Deus através do sangue de Jesus e continuar a viver de tal maneira que Deus seja glorificado.




Lucas 4.1-13

A tentação é uma realidade que todos nós enfrentaremos em algum momento da vida. Não existe uma área específica aonde satanás atua, mas existem atuações específica de satanás em algumas áreas da nossa vida.

-Introdução: A tentação é uma coisa própria do ser humano (I Coríntios 10.13), por isso, Jesus em sua humanidade “foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4.15).

LIVRO DE HEBREUS
   Cristo, o resplendor da glória de Deus CAP 1

A Epístola aos Hebreus compara Jesus Cristo com o Antigo Pacto, e o apresenta como o cumprimento de todas as promessas messiânicas. Tal comparação visa demonstrar a superioridade de Cristo sobre tudo quanto o Antigo Testamento tem a oferecer. O tema que percorre a carta do princípio ao fim é: “Jesus Cristo é superior a...”. Ele é superior aos anjos, aos profetas, ao sacerdócio levítico e etc. É descrito como o Criador de todas as coisas, resplendor da glória e imagem de Deus; aquele que tudo sustém com o seu poder, que nos purificou de todo o pecado e está assentado à destra de Deus. 
·        O fato bíblico e Teológico nos ensina de forma incontestável que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
·        Como Deus, não poderia ser tentado, mas como homem, mesmo sendo perfeito, sim.
·        Na encarnação divina, Jesus não perdeu a sua natureza divina, mas Ele abdicou de alguns privilégios.
·        Como homem, foi tentado em tudo, mas em nada transgrediu. Isto nos mostra que mesmo sendo homens carnais, naturais, temos condições espirituais de vencer as tentações.

Jesus venceu tudo apenas com a Palavra de Deus, mas também nos ensinou a orar pedindo a Deus que “não nos deixes cair em tentação” (Mateus 6.13) e ordenou “vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Marcos 14.38). A tentação de Jesus serve de um grande exemplo para nossa vida, ensinando sobre as áreas que somos tentados.

COMO VENCER AS TENTAÇÕES¿
Da mesma forma que Jesus venceu: Com Oração, jejum, palavra.

ÁREAS EM QUE SOMOS TENTADOS:

1- FÍSICA: v.2-4 “durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome. Disse-lhe, então, o diabo: Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem”
A primeira tentação de Jesus foi quanto às necessidades de seu corpo, na esfera dos apetites. Como estava em jejum e num deserto onde não havia água ou alimento qualquer, o diabo Lhe propôs que transformasse pedras em pães. Jesus podia fazer isso como multiplicou os pães (Mateus 14.13-21), mas não quis para negar as vontades de sua carne e principalmente derrotar satanás. Satanás queria que Jesus visse as coisas materiais como sendo mais importantes do que as coisas materiais. Jesus mostra justamente o inverso: que mais importante do que ao pão material, era o pão espiritual, a Palavra de Deus. Hoje em dia o diabo faz a mesma coisa. Quer provar ao homem que ter abundância e fatura é melhor do que a comunhão com Deus.



AS CIRCUNSTÂNCIAS DA TENTAÇÃO FÍSICA SÃO:

  a)  SOLIDÃO: “deserto” (v.1), quando estamos sozinhos o inimigo tenta colocar muitas coisas em nossa mente fazendo pensar que são pensamentos, mas são tentações malignas. Mesmo quando pensamos que ninguém vê, mas “os olhos do SENHOR estão em todo lugar” (Provérbios 15.3).

  b) FRAQUEZAS: “teve fome” (v.2), de acordo com a fraqueza de cada um, o inimigo tenta a pessoa. As necessidades físicas precisam ser disciplinadas para não perdemos controle, por isso precisamos do fruto do “domínio próprio” (Gálatas 5.22).

   c) FACILIDADES: “transforma” (v.2), o texto enfatiza a fome de Jesus, pois podia também fazer com que sua fome desaparecesse, mas preferiu enfrentar até o fim. Seria egoísmo de Jesus transformar pedras em pães somente para ele próprio.
Como seres humanos, somos tentados em nossas necessidades físicas. Se você está muito sozinho, não assume suas fraquezas e gosta de ir pelo lado mais fácil, corre risco de cair em tentações. As vontades da carne precisam ser controladas para não sermos dominados por elas (Tiago 1.14).
Procure observar em que áreas físicas você tem fraquezas e peça a Deus que te fortaleça. Diga não às vontades de carne!
                              
2 - ESPIRITUAL: v.5-8 “E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.”
A segunda tentação foi na área espiritual ou religiosa. O diabo ‘elevou’ Jesus mostrando os reinos do mundo para lhe oferecer o poder terreno, mas Jesus sabia que seu reino não é deste mundo (João 18.36) e que não precisava do poder do diabo porque já tem o poder de Deus. Se Jesus tivesse se prostrado diante de satanás teria perdido tudo e não conseguiria completar sua obra redentora.

AS CISRCUNSTÂNCIAS DA TENTAÇÃO ESPIRITUAL SÃO:

a)  ORGULHO: “elevando-o” (v.5ª), satanás é orgulhoso e quer sempre estar acima de todos, por isso tentou Jesus a estar acima de tudo e todos no mundo. Cultuar a si mesmo é uma forma negar o louvor a Deus. O egoísmo é uma característica do diabo que disse “a dou a quem quiser” (v.6).

b) ILUSÃO: “mostrou-lhe, num momento” (v.5ª), as ilusões da mente, bem como sonhos de grandeza são tentações espirituais. Tudo que tire você da consciência de um “culto racional” (Romanos 12.2) pode ser uma ilusão maligna como mágicas e mentiras do diabo (Deuteronômio 11.18).


  c) PODER: “Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos” (v.5), uma das fraquezas humanas é a vontade de ser poderoso, o desejo de fama e o ‘ter’ é uma vontade de dominação que não vem de Deus, que é o Dono de tudo.
O diabo muitas vezes tenta nos enganar se vestindo de luz (II Coríntios 11.14), mas precisamos estar atentos à sua tentação espiritual. Não podemos “servir a dois senhores” (Mateus 6.24). Quando você se orgulha facilmente do que faz, tem ilusões que levam apenas a vaidade e egoísmo, tem vontade de exercer poder sobre coisas e pessoas, isso é tentação espiritual. Deus merece exclusividade em nossa adoração (v.8).

3- EMOCIONALv.9-12 “Então, o levou a Jerusalém, e o colocou sobre o pináculo do templo, e disse: Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor, teu Deus”
A terceira área que Jesus foi tentado é nas emoções. A alma é a sede dos sentimentos e vontades do ser humano. Somos muito levados pelo que sentimos e muitas vezes enganados pelas próprias vontades do coração (Jeremias 17.9).

AS CIRCUNSTÂNCIAS DA TENTAÇÃO EMOCIONAL SÃO:

a)  EMOÇÃO: “o colocou sobre o pináculo do templo e disse” “atira-te daqui abaixo” (v.9). O diabo propôs um espetáculo onde Jesus se lançaria da parte mais alta do templo em Jerusalém para que anjos viessem o segurar. Isso seria emocionante levando a adrenalina a extremos, mas Jesus não precisou disso.

b) DÚVIDA: “se és Filho de Deus” (v.3,9), Jesus havia sido batizado e “ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado” (Lucas 3.22), então não tinha o porquê duvidar, mas o inimigo tenta primeiro trazer algumas dúvidas ao nosso coração para que não tenhamos fé (Marcos 11.23).


  c) ENGANO: “porque está escrito” (v.10,11), o diabo é “mentiroso e pai da mentira” (João 8.44), por isso usa seu conhecimento das Escrituras, citando o Salmo 91.11,12 para distorcer a Palavra de Deus com heresias ou falsos ensinamentos que agradem apenas ao intelecto sem gerar fé verdadeira. Muitas pessoas estão apenas convencidas por doutrinas de homens e não se converteram à Palavra de Deus.
Certa vez ouvi que ‘vontade é algo que dá e passa’, por isso precisamos aprender a controlar nossos desejos. Quando temos necessidade de seguir o que sentimos, as emoções podem ser “obras da carne”(Gálatas 5.19,20). Se você direciona suas ações pelo que sente, tem dúvidas e não conhece a verdade libertadora da Palavra de Deus (João 8.32), então está exposto a tentações emocionais.

d) NOTORIEDADE: Quando o diabo quer derrubar alguém, ele o eleva mostrando-lhe o ponto mais alto.Você consegue controlar seus desejos?

- CONCLUSÃOv.13 “Passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno”
Podemos comparar o diabo com um vendedor de pecados, que usa de todas as artimanhas para nos enganar. Possui variedades infinitas para cada gosto. Acima de tudo é um oportunista que fica esperando o momento certo de atacar. Precisamos dizer não a todas as propostas insistentes do mal e “resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tiago 4.7) através espada da Palavra (Hebreus 4.12) como Jesus fez.
A Palavra de Deus foi alimento para Jesus em sua tentação física (v.4), foi resposta Divina na tentação espiritual (v.8) e foi equilíbrio em sua tentação emocional (v.12). Se Jesus não conhecesse a Palavra estaria desarmado para vencer as tentações.

 AS CIRCUNSTÂNCIAS DA TENTAÇÃO FÍSICA SÃO:

 a)  SOLIDÃO: “deserto” (v.1), quando estamos sozinhos o inimigo tenta colocar muitas coisas em nossa mente fazendo pensar que são pensamentos, mas são tentações malignas. Mesmo quando pensamos que ninguém vê, mas “os olhos do SENHOR estão em todo lugar” (Provérbios 15.3).

  b) FRAQUEZAS: “teve fome” (v.2), de acordo com a fraqueza de cada um, o inimigo tenta a pessoa. As necessidades físicas precisam ser disciplinadas para não perdemos controle, por isso precisamos do fruto do “domínio próprio” (Gálatas 5.22).

   c) FACILIDADES: “transforma” (v.2), o texto enfatiza a fome de Jesus, pois podia também fazer com que sua fome desaparecesse, mas preferiu enfrentar até o fim. Seria egoísmo de Jesus transformar pedras em pães somente para ele próprio.
Como seres humanos, somos tentados em nossas necessidades físicas. Se você está muito sozinho, não assume suas fraquezas e gosta de ir pelo lado mais fácil, corre risco de cair em tentações. As vontades da carne precisam ser controladas para não sermos dominados por elas (Tiago 1.14).
Procure observar em que áreas físicas você tem fraquezas e peça a Deus que te fortaleça. Diga não às vontades de carne!
                              
2 - ESPIRITUAL: v.5-8 “E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto.”
A segunda tentação foi na área espiritual ou religiosa. O diabo ‘elevou’ Jesus mostrando os reinos do mundo para lhe oferecer o poder terreno, mas Jesus sabia que seu reino não é deste mundo (João 18.36) e que não precisava do poder do diabo porque já tem o poder de Deus. Se Jesus tivesse se prostrado diante de satanás teria perdido tudo e não conseguiria completar sua obra redentora.

AS CISRCUNSTÂNCIAS DA TENTAÇÃO ESPIRITUAL SÃO:

a)  ORGULHO: “elevando-o” (v.5ª), satanás é orgulhoso e quer sempre estar acima de todos, por isso tentou Jesus a estar acima de tudo e todos no mundo. Cultuar a si mesmo é uma forma negar o louvor a Deus. O egoísmo é uma característica do diabo que disse “a dou a quem quiser” (v.6).

b) ILUSÃO: “mostrou-lhe, num momento” (v.5ª), as ilusões da mente, bem como sonhos de grandeza são tentações espirituais. Tudo que tire você da consciência de um “culto racional” (Romanos 12.2) pode ser uma ilusão maligna como mágicas e mentiras do diabo (Deuteronômio 11.18).


  c) PODER: “Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos” (v.5), uma das fraquezas humanas é a vontade de ser poderoso, o desejo de fama e o ‘ter’ é uma vontade de dominação que não vem de Deus, que é o Dono de tudo.
O diabo muitas vezes tenta nos enganar se vestindo de luz (II Coríntios 11.14), mas precisamos estar atentos à sua tentação espiritual. Não podemos “servir a dois senhores” (Mateus 6.24). Quando você se orgulha facilmente do que faz, tem ilusões que levam apenas a vaidade e egoísmo, tem vontade de exercer poder sobre coisas e pessoas, isso é tentação espiritual. Deus merece exclusividade em nossa adoração (v.8).

3- EMOCIONALv.9-12 “Então, o levou a Jerusalém, e o colocou sobre o pináculo do templo, e disse: Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor, teu Deus”
A terceira área que Jesus foi tentado é nas emoções. A alma é a sede dos sentimentos e vontades do ser humano. Somos muito levados pelo que sentimos e muitas vezes enganados pelas próprias vontades do coração (Jeremias 17.9).

AS CIRCUNSTÂNCIAS DA TENTAÇÃO EMOCIONAL SÃO:

a)  EMOÇÃO: “o colocou sobre o pináculo do templo e disse” “atira-te daqui abaixo” (v.9). O diabo propôs um espetáculo onde Jesus se lançaria da parte mais alta do templo em Jerusalém para que anjos viessem o segurar. Isso seria emocionante levando a adrenalina a extremos, mas Jesus não precisou disso.

b) DÚVIDA: “se és Filho de Deus” (v.3,9), Jesus havia sido batizado e “ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado” (Lucas 3.22), então não tinha o porquê duvidar, mas o inimigo tenta primeiro trazer algumas dúvidas ao nosso coração para que não tenhamos fé (Marcos 11.23).
  
  c) ENGANO: “porque está escrito” (v.10,11), o diabo é “mentiroso e pai da mentira” (João 8.44), por isso usa seu conhecimento das Escrituras, citando o Salmo 91.11,12 para distorcer a Palavra de Deus com heresias ou falsos ensinamentos que agradem apenas ao intelecto sem gerar fé verdadeira. Muitas pessoas estão apenas convencidas por doutrinas de homens e não se converteram à Palavra de Deus.
Certa vez ouvi que ‘vontade é algo que dá e passa’, por isso precisamos aprender a controlar nossos desejos. Quando temos necessidade de seguir o que sentimos, as emoções podem ser “obras da carne”(Gálatas 5.19,20). Se você direciona suas ações pelo que sente, tem dúvidas e não conhece a verdade libertadora da Palavra de Deus (João 8.32), então está exposto a tentações emocionais.

d) NOTORIEDADE: Quando o diabo quer derrubar alguém, ele o eleva mostrando-lhe o ponto mais alto.Você consegue controlar seus desejos?



- CONCLUSÃOv.13 “Passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno”
Podemos comparar o diabo com um vendedor de pecados, que usa de todas as artimanhas para nos enganar. Possui variedades infinitas para cada gosto. Acima de tudo é um oportunista que fica esperando o momento certo de atacar. Precisamos dizer não a todas as propostas insistentes do mal e “resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tiago 4.7) através espada da Palavra (Hebreus 4.12) como Jesus fez.
A Palavra de Deus foi alimento para Jesus em sua tentação física (v.4), foi resposta Divina na tentação espiritual (v.8) e foi equilíbrio em sua tentação emocional (v.12). Se Jesus não conhecesse a Palavra estaria desarmado para vencer as tentações.