sexta-feira, 13 de março de 2015

OS CINCO MINISTÉRIOS - EVANGELISTA


O MINISTÉRIO DE EVANGELISTA.

O vocábulo "EVANGELISTA" significa no original "Mensageiro de  BOAS-NOVAS". O autêntico ministro evangelista chamado por Deus e colocado por Ele no ministério, não deve exercer o apostolado. Seu ministério deve ser itinerante. É só atentarmos para Felipe em Atos 8, principalmente para o último versículo: "E Filipe se achou em Azoto, e indo passando, anunciava o Evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cezaréia"(versículo 40).
     O Professor de Escola Dominical tem a visão de uma classe de alunos; o Pastor tem a visão de sua congregação, seu campo; o Evangelista tem a visão regional e mundial. Sua paixão é o mundo para Cristo!
     A mensagem do evangelista é "Vinde ao Senhor; a do profeta é "Permanecei no Senhor". Veja o exemplo de Barnabé como profeta: "O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor com propósito do coração."(Atos 11.23).
     EM síntese, as diferenças entre Profeta, Evangelista e Mestre SÃO AS SEGUINTES: o Profeta move o coração, a consciência do povo. Ele apela ao sentimento. O Evangelista leva o povo a uma decisão diante de Deus. Ele apela à vontade. O Mestre instrui o povo, a congregação, no caminho do Senhor, na Palavra de Deus, na Doutrina Bíblica. Ele apela a mente. Deus pode conceder a um mesmo Ministro mais de um Ministério ou Dom Ministerial.
     O Evangelista não deve ser um obreiro neófito, como se o ministério de evangelista fosse um início de "carreira". Veja o exemplo de Filipe mais uma vez. Em Atos 8.5-8; 13-40, no começo de seu ministério, o encontramos em pleno exercício. Em Atos 21.8, encontramos Filipe em plena atividade ainda.
     É bom que o Evangelista tenha um conhecimento das doutrinas da Bíblia, especialmente aquelas ligadas ao exercício do seu ministério. Por exemplo: A doutrina da salvação; a doutrina da fé; o discipulado cristão, começando com a integração dos novos convertidos; milagres, sinais e prodígios, como em Atos 2.22; o batismo no Espírito Santo; os dons do Espírito Santo e o fruto do Espírito Santo. Tanto o Profeta como o Evangelista, como mensageiros de Deus, usam muito a imaginação. Jeremias e Ezequiel são exemplos. Jeremias com o cinto (JEREMIAS 13) e Ezequiel com o tijolo e a panela (Ezequiel 4.1 e 24.3).
     O tema principal do Evangelista é a salvação dos perdidos e a volta dos desviados. Ele também promove o avivamento espiritual dos crentes.  Onde não vemos nada na Bíblia sobre Salvação, o Evangelista vê, pelo Espírito, e ali prega! Para ele, parece que a Bíblia SÓ contém a mensagem da salvação. É interessante como o ministério evangelístico e a música são tão relacionados.
     O autêntico Ministério de Evangelista é concedido por Jesus, nunca imposto pelos homens. Pelo fato de certos "Evangelistas" não terem esse Ministério, os tais usam de malabarismos, trejeitos, mecanismos, emocionalismo, ilusionismos, e truques diante do povo. Se bem que pode haver muito disso em um Evangelista imaturo.
     Paulo também era Evangelista (1 Coríntios 1.17). Até a inscrição de uma placa serviu de tema de sermão para ele (Atos 17.23).
     
Estão AÍ, para vocês leitores, as características de um verdadeiro Evangelista.

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